sábado, 26 de junho de 2010

Amanhã

Pois é. Nada como um domingo cheio de ressaca e dores de cotovelo. Tudo bem, as bebidas da noite passada colaboraram para que isso acontecesse. E olha, nem foram tantas. A festa tava legal, cheio de gente esquisita, bebidas, amigos. E aquela pessoa. Sim, justamente, aquela pessoa que é um mistério. Daqueles bem difíceis de desvendar. Talvez com Sherlock Holmes poderia ajudar. Ou Freud. Não sei, acho que os dois. O segundo, para mim é claro. Pés doendo. Bebida gelada. Sei lá, mexeu com minha cabeça. Gente bonita, gente agradável. Mas não compensa. Voltei pra casa, brava, com dores nos pés e, o pior de tudo, sem a resposta. Chequei em casa, abri o portão. Tirei os sapatos e subi as escadas correndo. Coisa abençoada estar no meu refúgio feliz. Meu quarto. Guarnecido das mais importantes coisas, me protegendo do mundo cruel e infeliz que existe do outro lado da porta. Só quero encontrar ele amanhã. Só amanhã.

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